O Ibovespa tem comportamento instável logo após a abertura nesta terça-feira, oscilando entre pequenas altas e baixas. O índice, contudo, mantém o patamar dos 105 mil pontos.
Se de um lado o rali externo pressiona por uma alta, por outro, os impactos da variante Ômicron e os investidores de olho nos riscos fiscais e digerindo melhor os dados de desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa manhã, por aqui, pressionam o índice.
De acordo com o IBGE, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,1% no trimestre encerrado em outubro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Ainda que o indicador de desemprego tenha ficado melhor do que o esperado pelo mercado, o economista Bruno Imaizumi, da consultoria LCA, aponta que a recuperação ocorre com vagas mais precárias e renda menor, próximas das mínimas históricas.
Em dia de baixa liquidez, os sinais trocados conferem a volatilidade que impera no Ibovespa.
Às 10h19, o índice tinha queda de 0,02%, aos 105.529,06 pontos.
Por Bárbara Nascimento
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