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Ações de frigoríficos sobem com liberação de importação pela China

A importação estava suspensa desde o início de setembro (Foto: MPT-RS / Divulgação)

As ações das empresas do setor de proteína animal abriram o pregão em alta nesta quarta-feira (15), impulsionadas pela decisão da Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês) de permitir novamente a importação de carne bovina brasileira pelo país.

A importação estava suspensa desde o início de setembro deste ano, quando foram identificados dois casos da doença “mal da vaca louca” em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG).

A carne bovina não é a proteína favorita dos consumidores chineses, mas a demanda pelo produto cresceu exponencialmente no gigante asiático nos últimos anos, em decorrência da peste suína africana que chegou ao país em 2018 e dizimou a maior parte do rebanho de porcos do país.

Os pecuaristas chineses têm tido dificuldades para conter a doença, e novos surtos vêm sendo registrados com frequência. Sendo assim, a importação de outros tipos de proteína se torna imprescindível para conseguir alimentar os mais de 1,4 bilhão de habitantes do país.

Com o fim da proibição, as empresas de proteína animal operavam em alta, na contramão do Ibovespa.

As ações da Minerva (BEEF3) subiam 7,8%, sendo cotadas a R$ 9,62, enquanto os papéis da JBS (JBSS3), avançavam 3,2%, aos R$ 38,62. As ações da Marfrig (MRFG3) se valorizavam em 2,2%, sendo negociadas a R$ 24,08. Na mesma hora, o Ibovespa recuava 0,3%, aos 106.423 pontos.

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