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Porto Seguro lidera arrecadação em seguros de danos nos 12 meses até setembro

A Porto Seguro foi a líder em arrecadação no segmento de seguros de danos e responsabilidades nos 12 meses encerrados em setembro, com arrecadação de R$ 13,4 bilhões. Já a BB Seguros liderou em cobertura de pessoas, com R$ 51,4 bilhões, enquanto a Bradesco Seguros foi a maior no ramo de saúde suplementar, com R$ 30,7 bilhões.

Os dados são da primeira edição do ranking do setor de seguros da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), divulgado nesta sexta-feira, 10. A entidade publicará os dados de forma mensal, separados por segmentos e ramos. A primeira edição utiliza as informações mais recentes do setor, referentes ao mês de setembro deste ano.

“A novidade, que o diferencia de outros rankings publicados, é que o nosso abrange todas as operações do setor, abrindo por ramos e atualizando mensalmente, porque a posição intrassetorial tem mudado muito rapidamente”, disse, via nota, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano.

No ramo de danos e responsabilidade, o ranking do acumulado de 12 meses até setembro tem ainda a Mapfre (R$ 7,1 bilhões arrecadados) e a Tokio Marine (R$ 6,5 bilhões) nas três primeiras posições. É nesta categoria que está incluído, por exemplo, o seguro de automóvel – em que a Porto Seguro é líder. Os dados não incluem o DPVAT.

Na cobertura de pessoas, Caixa Seguros, com R$ 36,7 bilhões arrecadados, e Bradesco Seguros, com R$ 36,6 bilhões, vêm logo atrás da BB Seguros. Em capitalização, a vice-liderança fica com a BB Seguros, com R$ 4,5 bilhões, e a terceira posição com o Santander, com R$ 3,6 bilhões acumulados em 12 meses.

Já na saúde suplementar, o pódio das operadoras é completado pela SulAmérica, com R$ 21,8 bilhões arrecadados, e pela Amil, com R$ 19,9 bilhões.

A publicação utiliza dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A CNseg considera os prêmios diretos para contabilizar a arrecadação nos seguros, as contribuições, no caso de planos de previdência, o faturamento, na capitalização, e as contraprestações líquidas, na saúde suplementar.

Por Matheus Piovesana

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Estadão Conteúdo

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