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Bolsas da Ásia fecham a maioria em alta, mas Hong Kong cai após anúncio da Didi

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira (3), terminando em tom positivo uma semana marcada por turbulências em meio ao avanço da variante Ômicron do coronavírus. Os negócios em Hong Kong, no entanto, se desvalorizaram, depois que a chinesa Didi anunciou que fechará capital em Nova York.

Menos de seis meses após uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) que levantou cerca de US$ 4,4 bilhões, a gigante de compartilhamento de carros, dona da 99, se curvou à pressão do governo da China e confirmou que listará suas ações no território semiautônomo. O caso ilustra os desafios do setor de tecnologia em manter capital aberto no Ocidente em meio ao cerco de Pequim.

Nesse cenário, o índice Hang Seng, referência na Bolsa de Hong Kong, encerrou a sessão em queda de 0,09%, a 23.766,69 pontos. Os papéis de empresas com listagem dupla emergiram como destaque negativo, entre elas Alibaba (-3,51%) e JD.com (-5,73%).

Em Taiwan, o Taiex recuou 0,16%, a 17.697,14 pontos.

No restante do continente, o clima foi positivo nas mesas de operações, após a volatilidade deflagrada pela Ômicron. A Bolsa de Xangai subiu 0,94%, a 3.607,43 pontos, enquanto a de Shenzhen, menos abrangente, se elevou 0,71%, a 2.526,38 pontos.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da China caiu de 53,8 em outubro a 52,1 em novembro, segundo pesquisa divulgada pela IHS Markit e Caixin.

No Japão, o PMI composto avançou de 50,7 a 53,3 na mesma base comparativa, conforme divulgado ontem à noite. Assim, no fechamento, o índice Nikkei ganhou 1,00%, a 28.029,57 pontos, na máxima do dia, em Tóquio.

Na Coreia do Sul, o Kospi registrou ganho de 0,78%, a 2.968,33 pontos, em Seul. O setor financeira operou na dianteira do mercado sul-coreano, com destaque para Shinhan Financial (+2,92%) e KB Financial (+3,64%).

Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, aumentou 0,22%, a 7.241,20 pontos, também em recuperação após as perdas da véspera. (Com agências internacionais).

Por André Marinho

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Estadão Conteúdo

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