IFIX avança com expectativa pela PEC dos Precatórios

O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta quarta-feira (1), diante da expectativa pela votação da PEC dos Precatórios no Senado. O índice fechou em alta de 0,57% na véspera, aos 2.578 pontos.

Com o início da votação da PEC prevista para esta quarta-feira, o IFIX tenta engatar a terceira alta consecutiva, após um novembro traumático: o índice registrou ganhos em apenas 3 dias do mês. Os fundos imobiliários tentam ensaiar uma recuperação no final do ano, conforme o cenário para 2022 se torna cada vez mais claro.

Para isso, um desfecho positivo para PEC dos Precatórios é fundamental, uma vez que os ruídos políticos, a incerteza e a deterioração das perspectivas para a inflação e para os juros no País fizeram com que o mercado de fundos imobiliários fosse severamente penalizado pelos investidores ao longo do segundo semestre deste ano.

Vale ressaltar que o principal fator para o momento de alta volatilidade vivido pelos FIIs é a inexperiência da maioria dos investidores, que entraram nesse mercado depois de 2019, com a perspectiva de que os juros seguiriam em patamares historicamente baixos.

Destaques

O Tellus Properties (TEPP11), do segmento de lajes corporativas, liderava as altas do IFIX, subindo 6,73%, aos R$ 69,90. O Kilima (KISU11), fundo de fundos, vinha logo em seguida, com avanço de 3,22%, sendo negociado a R$ 7,70. A terceira maior valorização era do Rio Bravo Fundo de Fundos (RBFF11), que subia 3,17%, sendo negociado a R$ 53,37.

Na outra ponta, a maior queda era do More Real Estate (MORE11), fundo de fundos, que caía 3,12%, sendo negociado a R$ 71,69. A segunda maior desvalorização era do Pátria Edifícios Corporativos (PATC11), fundo de escritórios, que recuava 2,29%, sendo negociado a R$ 60,92. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Habitat Recebíveis Pulverizados (HABT11), fundo de papéis, que caía 1,91%, sendo cotado a R$ 107,54.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,35%, aos 2.588 pontos.

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