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IFIX opera em alta com inflação e informações sobre Ômicron

Investidores buscam por fundos imobiliários descontados (Foto: Shutterstock)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta segunda-feira (29), diante do resultado do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de novembro e da perspectiva de que a disseminação da variante Ômicron do coronavírus não deve resultar na implementação de novas medidas restritivas. O índice fechou em queda de 0,18% na sexta-feira (26), aos 2.542 pontos.

A nova cepa do vírus causou pânico nos mercados na última sexta-feira, mas ainda não há informações consolidadas sobre a transmissibilidade e sobre os sintomas causados pela Ômicron. De acordo com a médica sul-africana Angelique Coetzee, os pacientes infectados com a nova variante têm apresentado sintomas leves.

Ainda não há registro de mortes provocadas pela Ômicron, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia que precisará de algumas semanas para conseguir coletar informações concretas a respeito da cepa. Com o surgimento de novas informações, o pânico que tomou conta dos mercados globais começa a se dissipar, dando lugar a uma busca por ativos descontados.

Além disso, o IGP-M de novembro teve alta de 0,02%, abaixo do piso das projeções, que indicava alta de 0,15%. O indicador reforça as apostas na desaceleração da inflação no Brasil nos próximos meses, e traz um pouco de alívio à curva de juros.

Destaques

O JS Real Estate (JSRE11), fundo híbrido, liderava as altas do IFIX, subindo 4,25%, aos R$ 71,13. O RB Capital I (RFOF11), fundo de fundos, vinha logo em seguida, com avanço de 4,02%, sendo negociado a R$ 67,87. A terceira maior valorização era do Kilima (KISU11), outro fundo de fundos, que subia 3,01%, sendo negociado a R$ 7,54.

Na outra ponta, a maior queda era do Continental Square Faria Lima (FLMA11), do segmento de lajes corporativas, que caía 1,47%, sendo negociado a R$ 113,99. A segunda maior desvalorização era do BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11), fundo de papéis, que recuava 1,07%, sendo negociado a R$ 88,05. Por fim, a terceira maior desvalorização era do XP Corporate Macaé (XPCM11), do segmento de lajes corporativas, que caía 0,81%, sendo cotado a R$ 19,52.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,58%, aos 2.556 pontos.

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