IFIX opera em alta com indicadores econômicos no radar

O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em leve alta nesta terça-feira (16), apesar da volatilidade dos juros futuros após a divulgação do Índice de Atividade (IBC-Br) do Banco Central (BC) e do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10). O índice fechou em queda de 0,16% na sexta-feira (12), aos 2.618 pontos.

O IBC-Br, que é visto como uma prévia do BC para o PIB, recuou 0,27% em setembro, ante expectativa de queda de 0,3% no período. Já o IGP-10 subiu 1,19% em novembro, abaixo da mediana das projeções, que indicavam alta de 1,51%. Ainda assim, predomina o tom negativo nos mercados brasileiros, diante da piora das projeções para a economia brasileira em 2022.

O Relatório de Mercado Focus desta semana elevou sua projeção para o IPCA no próximo ano, de 4,63% para 4,79%, ao mesmo tempo em que reduziu as estimativas para o PIB brasileiro, de crescimento de 1% para 0,93%. A projeção para a taxa Selic em 2022 se mantém em 11% ao ano.

Destaques

O SP Downtown (SPTW11), do segmento de lajes corporativas, liderava as altas do IFIX, subindo 2,9%, aos R$ 47,85. O Kilima FIC (KISU11), fundo de fundos, vinha logo em seguida, com avanço de 2,25%, sendo negociado a R$ 7,26. A terceira maior valorização era do Alianza Trust (ALZR11), fundo híbrido, que subia 1,93%, sendo negociado a R$ 106,01.

Na outra ponta, a maior queda era do XP Log (XPLG11), do segmento de galpões logísticos, que caía 2,69%, sendo negociado a R$ 90,20. A segunda maior desvalorização era do Brazil Realty (BZLI11), fundo híbrido, que recuava 2,39%, sendo cotado a R$ 16,30. Por fim, a terceira maior desvalorização era do More Real Estate (MORE11), fundo de fundos, que recuava 2,1%, negociado a R$ 74,73.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,09%, aos 2.620 pontos.

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