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Cosan tem lucro de R$ 531 milhões no 3º trimestre, alta de 7%

O lucro líquido ajustado da Cosan no terceiro trimestre deste chegou a R$ 531 milhões, uma alta de 7% na comparação com o mesmo período de 2020. O resultado é reflexo, principalmente, da melhor performance operacional da Raízen, impulsionada pelo segmento de Renováveis, e da Compass, evidenciando, segundo a empresa, a retomada da atividade econômica. Estes efeitos foram parcialmente compensados pelo cenário mais desafiador enfrentado pela Rumo, em decorrência da quebra de safra do milho, e pelo aumento nas despesas financeiras no trimestre.

O lucro líquido do trimestre, considerando todos os efeitos extraordinários, alcançou R$ 3,3 bilhões, maior resultado líquido da história da companhia, impactado pelos ganhos líquidos sobre os efeitos do IPO da Raízen S.A. e da incorporação da Biosev.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) proforma ajustado entre julho e setembro ficou em R$ 3,441 bilhões, alta de 6,7% ante o mesmo período do ano passado. O resultado foi impulsionado pela expansão dos resultados operacionais, refletindo a retomada da atividade econômica.

Em seu relatório de resultados, a companhia disse que para proporcionar comparabilidade dos resultados em relação aos períodos anteriores apresentou informações financeiras consolidadas em base proforma, isto é, consolidação de 100% dos resultados das controladas diretas e 50% do resultado da cocontrolada Raízen S.A., também em base proforma, incluindo os resultados da Biosev pela Raízen.

A receita operacional líquida ficou em R$ 31,016 bilhões no terceiro trimestre, um aumento de 59% ante o mesmo período do ano passado e avanço de R$ 23% na comparação com o segundo trimestre.

A geração de caixa líquido para o acionista (FCFE) totalizou R$ 8,3 bilhões, dez vezes maior, devido principalmente à integralização dos recursos do IPO da Raízen e da captação privada na Compass. Como consequência, a alavancagem (medida pela relação dívida líquida/EBITDA) reduziu para 2,1x no período, de 2,8x em junho. A dívida líquida totalizou R$ 28,610 bilhões em setembro, alta de 2,2% ante junho.

Por Wagner Gomes

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Estadão Conteúdo

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