A Caixa Econômica Federal corrigiu na segunda-feira, 8, uma informação divulgada sobre a taxa de financiamento na nova linha de crédito para a construção de sistemas de geração de energia fotovoltaicos em residências. Conforme a instituição, a taxa do financiamento fotovoltaico tem valor a partir de 1,17%, e não de 0,99%, como constou na informação divulgada inicialmente à imprensa.
O banco vai lançar a nova linha de crédito para financiar a construção de sistemas de geração de energia fotovoltaicos em residências, em complemento a outras linhas de crédito, destinadas a empresas e ao setor agro, que possuem orientação sustentável.
Adicionalmente, o banco público lançou na sexta-feira, 5, um fundo de investimento em ações de empresas com boas práticas ESG (sociais, ambientais e de governança).
O crédito Caixa Energia Renovável vai permitir que pessoas físicas financiem a construção de sistemas fotovoltaicos em casa com taxas a partir de 1,17% ao mês, com financiamento de até 100% do projeto, limitado à capacidade financeira do cliente. O prazo será de até 60 meses, com carência de até seis meses para o primeiro vencimento.
A nova linha de crédito estará disponível em breve, e terá uma modalidade sem garantia e outra com caução de aplicações financeiras de renda fixa. A Caixa destaca que os sistemas de geração fotovoltaica residenciais podem reduzir em até 95% o valor da tarifa mensal de energia.
A Caixa já tem disponíveis linhas de crédito de ecoeficiência para pequenas e médias empresas, que permitem a compra de equipamentos que melhorem a eficiência energética ou a destinação de resíduos, com taxa a partir de 1,09% + taxa referencial ao mês. O banco também disponibiliza linhas direcionadas ao agronegócio para plantios sustentáveis, reflorestamento, entra outros, com taxas de 7% ao ano.
Em paralelo, o banco lançou na sexta passada um fundo de investimento em ações de empresas com boas práticas ESG, com aplicação mínima de R$ 1 e disponível a todos os clientes, através dos canais online ou das agências. O fundo poderá investir até R$ 3 bilhões em ativos globais ESG, seja por ações brasileiras ou por empresas estrangeiras com BDRs na B3.
São elegíveis empresas que cuidam do meio ambiente e que tenham projetos voltados à transição para a economia de baixo carbono ou que zeram sua pegada de CO2; as que tenham relações comerciais e de trabalho justas e com impacto social; e as que tenham rigorosos controles de governança.
Por Matheus Piovesana
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