IFIX tem alta limitada por cautela com subida dos juros

O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em leve alta nesta sexta-feira (5), mas sem fôlego para uma recuperação mais vigorosa devido à sensação de aversão ao risco predominante no mercado. O índice fechou em queda de 0,36% na quinta-feira (4), aos 2.655 pontos.

O desempenho positivo do IFIX se deve à busca por ativos que sofreram fortes desvalorizações recentemente, sendo negociados por preços muito inferiores ao seu valor patrimonial por cota. Apesar da perspectiva negativa para o mercado de fundos imobiliários no curto prazo, em meio à alta dos juros, os investidores com visão de longo prazo enxergam o momento atual como uma oportunidade de entrada no setor.

Os próximos dias prometem ser de elevada volatilidade para os fundos imobiliários, que seguem sujeitos aos solavancos provocados no mercado pela discussão em torno da PEC dos Precatórios. A proposta deve ser votada em segundo turno na Câmara dos Deputados na próxima terça-feira (9).

Destaques

O RBR Properties (RBRP11), fundo híbrido, liderava as altas do IFIX, subindo 2,35%, aos R$ 70,42. O XP Selection (XPSF11), fundo de fundos, vinha logo em seguida, com avanço de 2,08%, sendo negociado a R$ 75,95. A terceira maior valorização era do Riza Terrax (RZTR11), que investe em imóveis voltados para o agronegócio, que subia 1,73%, sendo negociado a R$ 97,26.

Na outra ponta, a maior queda era do Capitânia Reit (CPFF11), fundo de fundos, que caía 2,13%, sendo negociado a R$ 75,66. A segunda maior desvalorização era do Santander Renda de Aluguéis (SARE11), do segmento de lajes corporativas, que recuava 1,69%, sendo cotado a R$ 72,51. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Kinea (KFOF11), outro fundo de fundos, que caía 1,47%, negociado a R$ 80,34.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,06%, aos 2.657 pontos.

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