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IFIX opera próximo da estabilidade diante de cenário desafiador

A perspectiva de juros mais altos torna o cenário ainda mais desafiador para o IFIX (Foto: Shutterstock)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta moderada nesta sexta-feira (29), rondando a estabilidade, após 8 quedas consecutivas provocadas pela deterioração das perspectivas para a taxa Selic. O índice recuou 0,26% na quinta-feira (28), aos 2.674 pontos.

Os eventos recentes que sacudiram o cenário político brasileiro e fragilizaram ainda mais as perspectivas para a situação fiscal do País forçaram o mercado a reavaliar suas projeções para a inflação e para os juros. Com a perspectiva de piora fiscal decorrente da proposta de aumento do valor médio do benefício do programa Auxílio Brasil, custeado com recursos de fora do teto de gastos, o Comitê de Política Monetária (Copom) adotou uma postura mais contundente no combate à alta de preços.

De olho nisso, analistas, economistas e casas de investimentos apostam em juros de 2 dígitos no primeiro semestre de 2022, tornando o cenário ainda mais desafiador para os fundos imobiliários, especialmente para os fundos de tijolo.

No longo prazo, em virtude das desvalorizações recentes, a rentabilidade dos fundos imobiliários segue atraente em relação ao título público indexado à inflação com vencimento em 2035. No curto prazo, entretanto, a rentabilidade dos FIIs não chama a atenção de grande parte dos investidores, e a sensação de aversão ao risco incentiva a migração de capital da renda variável para ativos considerados mais seguros.

Destaques

O XP Corporate Macaé (XPCM11), proprietário de um edifício corporativo localizado na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, liderava as altas do IFIX, subindo 2,38%, aos R$ 21,00. O Habitat II (HABT11), fundo de recebíveis imobiliários, vinha logo em seguida, com avanço de 1,97%, sendo negociado a R$ 116,21. A terceira maior valorização era do Riza Terrax (RZTR11), fundo que investe em imóveis rurais, que subia 1,49%, sendo negociado a R$ 96,01.

Na outra ponta, a maior queda era do Hedge Brasil Shopping (HGBS11), que caía 2,39%, sendo negociado a R$ 181,49. A segunda maior desvalorização era do More Real Estate (MORE11), fundo de fundos, que recuava 2,09%, sendo cotado a R$ 80,00. Por fim, a terceira maior desvalorização era do BTG Pactual Logística (BTLG11), do segmento de galpões logísticos, que caía 1,76%, sendo negociado a R$ 106,03.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,06%, aos 2.675 pontos.

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