O que deveria se consolidar como uma nova fronteira para expansão da malha ferroviária nacional se converteu em batalha judicial. A empresa Rumo Logística, que controla parte das ferrovias no País, iniciou uma série de embates na Justiça contra a concorrente VLI, cuja sócia majoritária é a mineradora Vale.
No centro da disputa está o controle do escoamento da produção do agronegócio em Mato Grosso e Goiás. No dia 21 de setembro, a VLI deu entrada, na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em quatro pedidos de autorização de trechos. Oito dias depois, a Rumo procurou a ANTT para apresentar dois pedidos idênticos aos da VLI. Ato contínuo, a Rumo entrou com uma ação judicial para barrar todos os pedidos de autorização, sob o argumento de que as regras atuais privilegiam apenas aqueles que primeiro solicitaram os trechos, porque a ANTT daria início à análise dos pedidos da VLI.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por André Borges
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