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FGV: IPC-S desacelera a 1,05% na 3ª quadrissemana de outubro, após 1,29% na 2ª

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) arrefeceu a 1,05% na terceira quadrissemana de outubro, após 1,29% na segunda leitura. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 10,03% em 12 meses, menor do que o avanço de 10,29% no período até a segunda medição.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, três registraram desaceleração da segunda para a terceira quadrissemana de outubro, com destaque para Educação, Leitura e Recreação, que recuou de 4,62% para 3,13%. O item com maior influência nesse segmento foi passagem aérea, a 20,44%, após 30,57% na segunda medição do mês.

Habitação (1,34% para 0,92%) e Alimentação (1,31% para 1,14%) também apresentaram decréscimo na taxa de variação. Nessas classes de despesa, os itens com arrefecimento mais notável foram tarifa de eletricidade residencial (3,93% para 2,36%) e frutas (5,27% para 2,51%).

Por outro lado, Vestuário (0,58% para 0,75%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,14% para 0,21%), Despesas Diversas (0,27% para 0,30%), Transportes (1,10% para 1,12%) e Comunicação (0,34% para 0,44%) avançaram em relação à segunda quadrissemana.

O avanço teve forte influência dos itens roupas femininas (0,30% para 0,56%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,07% para 0,26%), alimentos para animais domésticos (1,68% para 1,76%), serviço de reparo em automóvel (0,28% para 0,44%) e tarifa de telefone residencial (2,96% para 4,30%).

Influências individuais

Perfume (-1,45% para -0,65%), arroz (-1,03% para -1,19%) e acém (-0,93% para -2,12%) foram os itens que mais contribuíram para o alívio no IPC-S da terceira quadrissemana de outubro. Cebola (-5,17% para -3,41%) e morango (-13,74% para -13,12%) completam a lista.

Na outra direção, passagem aérea (30,57% para 20,44%), gasolina (2,14% para 2,16%), tarifa de eletricidade residencial (3,93% para 2,36%) puxaram o indicador para cima, seguidos de tomate (19,31% para 19,70%) e gás de botijão (3,85% para 3,70%).

Por Marianna Gualter

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Estadão Conteúdo

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