Mercados

IFIX opera em alta com busca por fundos de lajes corporativas

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta quarta-feira (20), buscando se recuperar das perdas da véspera, diante do mau humor do mercado com a possibilidade de rompimento do teto de gastos. O índice fechou em queda de 0,27% na terça-feira (19), aos 2.740 pontos.

Os fundos de lajes corporativas se destacavam dentre as maiores altas do IFIX, mostrando que o movimento de hoje busca dar continuidade à tendência observada nos últimos dias de recuperação desse segmento. A expectativa pela volta das empresas aos escritórios em 2022 faz com que alguns investidores enxerguem o momento atual como uma oportunidade de entrada nesses fundos, que vêm sendo negociados, em sua maioria, a preços inferiores ao seu valor patrimonial por cota.

Por outro lado, é preciso ter cautela e analisar cuidadosamente os ativos que compõem as carteiras desses fundos, já que, apesar da expectativa pelo aumento na demanda por imóveis corporativos no próximo ano, as empresas devem priorizar ativos de maior qualidade.

Além disso, as incertezas a respeito da situação fiscal brasileira – e, consequentemente, da trajetória dos juros – tornam difícil fazer previsões sobre a rentabilidade dos fundos de tijolo em comparação com o juro real.

Destaques

O XP Corporate Macaé (XPCM11), proprietário de um imóvel corporativo localizado na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, liderava as altas do IFIX, subindo 2,15%, aos R$ 23,20. O Santander Renda de Aluguéis (SARE11), fundo híbrido, vinha logo em seguida, com avanço de 1,37%, sendo negociado a R$ 77,91. A terceira maior valorização era do Continental Square Faria Lima (FLMA11), do segmento de lajes corporativas, que subia 1,15%, sendo negociado a R$ 132,47.

Na outra ponta, a maior queda era do Rio Bravo Fundo de Fundos (RBFF11), que caía 0,94%, sendo negociado a R$ 59,73. A segunda maior desvalorização era do JS Real Estate Multigestão (JSRE11), fundo híbrido, que recuava 0,90%, sendo cotado a R$ 76,33. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Vinci Shopping Centers (VISC11), que caía 0,82%, sendo negociado a R$ 104,48.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,11%, aos 2.743 pontos.

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João Marinho

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