Em meio a críticas de que o Auxílio Brasil vitaminado com parcelas temporárias até dezembro de 2022 se trata de medida eleitoreira, o ministro da Cidadania, João Roma, saiu em defesa do projeto. “É avanço no que tange a programa de transferência de renda”, declarou nesta quarta-feira, em pronunciamento no Palácio do Planalto. “O Auxílio Brasil integra políticas sociais e integra teia de proteção social”, acrescentou.
Roma reiterou em coletiva a disposição do governo em pagar um benefício de R$ 400 a famílias em situação de pobreza, como já confirmado mais cedo pelo presidente Jair Bolsonaro em evento no Ceará, mas não esclareceu como o novo programa será financiado sem ferir o teto de gastos.
Na coletiva, ele disse não aventar o pagamento das parcelas via crédito extraordinário e prometeu um aumento linear permanente de 20% a todos os beneficiários, bem como zerar a fila de espera até dezembro.
Na avaliação do ministro da Cidadania, a pandemia está chegando ao fim no Brasil, mas ainda deixa um grande passivo na forma de “consequências sociais”.
Por Eduardo Gayer e Idiana Tomazelli
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