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IFIX opera em baixa com cautela sobre a situação fiscal

A delicada situação fiscal brasileira ameaça a recuperação do mercado de fundos imobiliários (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em leve queda nesta terça-feira (19), dividido entre a perspectiva de melhora para os fundos de tijolo diante do mercado mais estável e o pessimismo com a situação fiscal brasileira. O índice fechou em alta de 0,13% na segunda-feira (18), aos 2.748 pontos.

O mercado de fundos imobiliários passa por um momento de maior estabilidade nas últimas semanas, em função da consolidação das perspectivas para a taxa Selic e da reprecificação dos ativos, avalia Felipe Solzki, sócio e gestor de fundos imobiliários da Galapagos Capital. Essa estabilidade, entretanto, se vê ameaçada pelo risco fiscal, especialmente após a fala do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), relativizando a importância da responsabilidade fiscal e do cumprimento do teto de gastos.

Lira defendeu a prorrogação do auxílio emergencial enquanto não é encontrada uma solução para a implementação do programa Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, mesmo que isso signifique o rompimento do teto de gastos. A notícia contaminou o mercado de FIIs, já que o descontrole das contas públicas pode agravar o quadro de alta da inflação no País, demandando uma resposta mais contundente por parte do Banco Central, o que traria mais incerteza para a trajetória dos juros.

Destaques

O RB Capital I (RFOF11), fundo de fundos, liderava as altas do IFIX, subindo 1,06%, aos R$ 78,88. O Rec Renda Imobiliária (RECT11), do segmento de lajes comerciais, vinha logo em seguida, com avanço de 0,86%, sendo negociado a R$ 69,02. A terceira maior valorização era do Bradesco Carteira Imobiliária Ativa (BCIA11), outro fundo de fundos, que subia 0,80%, sendo negociado a R$ 87,55.

Na outra ponta, a maior queda era do Rio Bravo Fundo de Fundos (RBFF11), que caía 1,27%, sendo negociado a R$ 59,84. A segunda maior desvalorização era do Santander Renda de Aluguéis (SARE11), fundo híbrido, que recuava 1,06% sendo cotado a R$ 78,09. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Quasar Agro (QAGR11), que investe em imóveis de armazenagem destinados para o agronegócio, que caía 1,05%, sendo negociado a R$ 51,35.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,05%, aos 2.746 pontos.

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