Por David Wagner
Investing.com — Já que um ETF do Bitcoin nos Estados Unidos finalmente se tornará uma realidade esta semana, alguns acreditam que o Bitcoin logo irá estabelecer novos recordes, enquanto outros preveem que os investidores irão “vender o fato” depois de terem “comprado o boato”.
Na verdade, não seria a primeira vez que o Bitcoin sobe em antecipação a um grande evento, para começar a cair assim que esse evento se torna uma realidade. Foi esse o caso com o lançamento dos futuros da CME Bitcoin em 2017 e, mais recentemente, com o IPO da Coinbase (NASDAQ:COIN) (SA:C2OI34) no início deste ano.
Desse modo, a pergunta para os investidores cautelosos é de quanto pode ser a correção do Bitcoin se a história se repetir.
A este respeito, podemos observar comentários recentes e muito relevantes do fundo Pantera Capital, por meio do seu CEO Dan Morehead, num relatório publicado no início deste mês.
Especificamente, ele lembrou que, durante as duas primeiras fases principais de correção do Bitcoin em 2013-15 e 2017-18, o criptoativo despencou mais de 80% em relação a seus patamares mais altos.
No entanto, ele também apontou que as correções após as máximas de 2019-20 e 2020-2021 foram muito menos graves, com quedas de 61% e 54%, respectivamente.
Portanto, podemos esperar que, caso o Bitcoin entre em um bear market após o lançamento de um ETF do Bitcoin nos EUA, as perdas provavelmente não excederão 50%. No entanto, isso levaria a moeda digital de volta para perto dos US$ 30.000.
“Há muito tempo defendo que, à medida que o mercado cresce e se torna mais valioso e mais institucional, a magnitude das oscilações de preços será moderada”, ele explicou para justificar os bear markets cada vez mais rasos do Bitcoin.
No entanto, Morehead destacou que o outra lado da moeda é que os ralis de alta da criptomoeda também serão cada vez menores, enfatizando que o impacto bullish dos vários halvings ao longo da história do Bitcoin resultou em ralis progressivamente menores.
Segundo ele, o primeiro halving do Bitcoin levou a um aumento de 9212% da criptomoeda, enquanto o segundo resultou num aumento de 2910%. O terceiro halving, que aconteceu em maio do ano passado, resultou até agora em um rali de “apenas” 720%.
O halving reduz a recompensa dos mineradores de Bitcoin em cerca de 50% a cada quatro anos, o que representa uma redução na oferta com um impacto mecânico de alta sobre o preço do Bitcoin.
Matéria originalmente publicada em Investing.com
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