IFIX opera em alta com foco em ritmo de aperto monetário

O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta moderada nesta quinta-feira (30), em meio à cautela predominante nos mercados brasileiros. O índice fechou estável na quarta-feira (29), aos 2.700 pontos.

Os Relatório Trimestral de Inflação (RTI) reafirmou que o ritmo de aperto monetário conduzido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) deve ser mantido, indicando que os investidores podem esperar por mais uma elevação da taxa Selic em 1 ponto percentual na próxima reunião. Caso o ritmo se mantenha e se revele suficiente para desacelerar a inflação ao fim do ano, a rentabilidade dos fundos imobiliários de tijolo deve se manter atraente, e o mercado pode ensaiar uma recuperação das perdas acumuladas no ano.

Enquanto o cenário ainda é incerto e não se sabe até onde irá o ciclo de alta dos juros, os investidores continuam receosos, mas fazem apostas em fundos desvalorizados que possuem bons ativos em seus portfólios.

Destaques

O Tellus Properties (TEPP11), do segmento de lajes corporativas, liderava as altas do IFIX, subindo 2,27%, aos R$ 75,17. O Continental Square Faria Lima (FLMA11), outro fundo de escritórios, dividia o topo da lista do IFIX com o TEPP11, também com alta de 2,27%, sendo negociado a R$ 125,50. A terceira maior valorização era do RBR Properties (RBRP11), fundo híbrido, que subia 1,85%, sendo cotado a R$ 75,68.

Na outra ponta, a maior queda era do Votorantim Logística (VTLT11), fundo de galpões logísticos, que caía 0,61%, sendo negociado a R$ 95,01. A segunda maior desvalorização era do Brazil Realty (BZLI11), fundo híbrido, recuando 0,60%, sendo cotado a R$ 16,35. Por fim, a terceira maior desvalorização era do HSI Logística (HSLG11), também do segmento de galpões logísticos, recuando 0,57%, sendo cotado a R$ 89,55.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,11%, aos 2.703 pontos.

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