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IFIX opera em alta apesar do tom negativo predominante nos mercados

Os investidores buscam oportunidades em meio à crise, de olho no retorno de longo prazo (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta moderada nesta sexta-feira (24), apesar do clima de cautela predominante nos mercados internacionais, de olho na crise da incorporadora chinesa Evergrande. O índice fechou em alta de 0,11% na quinta-feira (23), aos 2.705 pontos.

Os mercados globais adotam uma postura mais cautelosa, com migração de capital para investimentos de menor risco, em meio ao receio com a possibilidade de calote por parte da Evergrande. O tom negativo predomina enquanto não há confirmação do pagamento dos juros da dívida da gigante do setor imobiliário chinês com vencimento na data de quinta-feira.

Ainda assim, o mercado de fundos imobiliários brasileiros operava em alta, uma vez que a rentabilidade dos FIIs segue atraente em comparação com a remuneração oferecida pelo Tesouro IPCA+ 2035, título público indexado à inflação frequentemente utilizado como parâmetro de comparação com os ativos do mercado de fundos imobiliários.

Para os analistas Maria Fernanda Violatti e Ronaldo Candiev, da XP Investimentos, os FIIs ainda são boas opções de investimento, uma vez que os títulos públicos de longo prazo já precificam a escalada nos juros, e mesmo assim oferecem uma remuneração inferior à média do IFIX.

Destaques

O Continental Square Faria Lima (FLMA11), fundo de lajes corporativas, liderava as altas do IFIX, subindo 2,95%, aos R$ 125,60. O BlueMacaw Renda+ (BLMR11), fundo de fundos, exibia a segunda maior alta, com valorização de 2,02%, sendo negociado a R$ 75,77. A terceira maior valorização era do BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11), que subia 1,56%, sendo cotado a R$ 73,13.

Na outra ponta, a maior queda era do Pátria Edifícios Corporativos (PATC11), do segmento de lajes corporativas, que caía 1,73%, sendo negociado a R$ 62,81. A segunda maior desvalorização era do Riza Akin (RZAK11), fundo de papéis, recuando 1,38%, sendo cotado a R$ 86,37. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Hedge Brasil Shopping (HGBS11), fundo do segmento de shopping centers, que recuava 1,04%, sendo cotado a R$ 185,09.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,15%, aos 2.709 pontos.

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