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Segunda maior usina térmica do País é desligada 4 dias após entrar em operação

Quatro dias após entrar em operação comercial, a termoelétrica GNA I apresentou problemas técnicos com risco para o sistema de fornecimento de gás e foi desligada do Sistema Interligado Nacional (SIN) na segunda-feira, (20), às 11h38. A informação foi confirmada na quarta-feira, (22), pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

“A UTE, localizada em São João da Barra – Norte Fluminense, entrou em operação comercial na última quinta-feira, (16), e conta com capacidade instalada de 1.300 MW”, apontou o ONS.

A GNA I, segunda maior térmica do País, iniciou operação comercial na semana passada, com atraso em relação à previsão inicial de que início de produção de energia em julho. Contudo, a usina passou por problemas durante os testes operacionais realizados em março, quando a turbina a vapor foi danificada.

A usina térmica é considerada fundamental para a estratégia do governo de aumentar a oferta de energia ao sistema, em um momento em que as hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste enfrentam restrições à produção devido à crise hídrica.

Em comunicado, o ONS informou que, “apesar desse desligamento não previsto, existem outros recursos que podem ser utilizados para minimizar os impactos dessa ausência na geração de energia e suprir as necessidades do SIN”.

Uma medida que tem sido adotada pelo órgão é o programa de Redução Voluntária na Demanda (RDV), para grandes consumidores industriais, e o programa de incentivo de economia de energia para consumidores residenciais e pequenos comércios.

Na quarta, o grupo técnico do Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) aprovou a redução adicional de 205 megawatts (MW) na demanda de grandes consumidores industriais. Antes, o órgão havia aprovado o montante de 237 MW em adesões ao programa.

O segmento da indústria que apresentou maior adesão ao programa foi o de metalurgia, seguido pelos ramos de minerais não metálicos; químicos; extração de minerais não metálicos; alimentícios; madeira, papel e celulose; serviços; e veículos.

Por Wilian Miron e Denise Luna

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Estadão Conteúdo

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