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IFIX opera em alta moderada após Copom; Evergrande segue no radar

Os investidores seguem receosos com a alta dos juros e a crise imobiliária na China (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta moderada nesta quinta-feira (23), após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 5,25% para 6,25% ao ano, confirmando a expectativa do mercado. O índice fechou em alta de 0,12% na quarta-feira (22), aos 2.703 pontos.

A autoridade monetária ainda indicou que deve manter o atual ritmo de ajuste da taxa de juros na próxima reunião, mas a perspectiva de uma taxa Selic mais elevada por um período mais longo, tendo em vista a persistência da inflação no País, inspira cautela nos investidores acerca do mercado de fundos imobiliários.

Além disso, o mercado imobiliário segue de olho nos desdobramentos da crise fiscal da incorporadora chinesa Evergrande, enquanto o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) injeta US$ 18,6 bilhões no sistema financeiro buscando conservar a liquidez dos bancos diante do risco de calote das dívidas contraídas pela empresa. Autoridades chinesas já alertaram governos locais para que se preparem para o possível colapso da companhia, e investidores de todo o planeta acompanham o caso de perto, receosos com o risco de contaminação dos mercados globais.

Destaques

O Autonomy Edifícios Coporativos (AIEC11), fundo de lajes corporativas, liderava as altas do IFIX, subindo 2,87%, aos R$ 80,02. O BTG Pactual Agro Logistica (BTAL11), fundo que investe em imóveis ligados ao agronegócio, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,92%, sendo negociado a R$ 93,60. A terceira maior valorização era do Rio Bravo Renda Educacional (RBED11), fundo que investe em imóveis educacionais, que subia 1,65%, sendo cotado a R$ 135,38.

Na outra ponta, a maior queda era do Santander Renda de Aluguéis (SARE11), do segmento de lajes corporativas, que caía 2,41%, sendo negociado a R$ 70,36. A segunda maior desvalorização era do BTG Pactual Credito Imobiliario (BTCR11), fundo de papéis, recuando 1,72%, sendo cotado a R$ 91,28. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Habitat II (HABT11), fundo de papéis, que recuava 1,55%, sendo cotado a R$ 122,07.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,39%, aos 2.709 pontos.

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