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IFIX recua com crise da Evergrande e Copom no radar

A cautela internacional com a situação da incorporadora Evergrande contamina o mercado brasileiro de fundos imobiliários (Foto: Shutterstock)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em queda nesta segunda-feira (20), acompanhando o tom negativo dos mercados globais com a crise da incorporadora Evergrande, gigante do setor imobiliário da China. O índice fechou em queda de 0,12% na sexta-feira (17), aos 2.728 pontos.

Os investidores brasileiros continuam monitorando a situação da Evergrande, que passa por um momento delicado, sem conseguir pagar seus fornecedores e credores, temendo que a crise da companhia se alastre e atinja outras empresas do setor imobiliário, impactando também o mercado brasileiro.

A perspectiva de uma taxa Selic mais alta ao fim deste ano também contribui para o desempenho negativo do IFIX, uma vez que uma taxa de juros mais elevada incentiva uma migração de capital da renda variável para a renda fixa. O Relatório de Mercado Focus desta semana elevou sua projeção para a taxa básica de juros ao final de 2021 de 8% para 8,25% ao ano. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne entre terça-feira (21) e quarta-feira (22) para definir o novo patamar da Selic.

Destaques

O CSHG Prime Offices (HGPO11), fundo que investe em lajes corporativas, liderava as altas do IFIX, subindo 0,85%, aos R$ 224,41. O Vectis Juro Real (VCJR11), fundo de papéis, tinha a segunda maior alta, com valorização de 0,59%, sendo negociado a R$ 94,63. A terceira maior valorização era do Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), que investe em imóveis corporativos, exibindo alta de 0,42%, sendo cotado a R$ 145,51.

Na outra ponta, a maior queda era do BB Progressivo II (BBPO11), fundo que investe na compra de imóveis comerciais a serem locados para o Banco do Brasil, que caía 2,66%, sendo negociado a R$ 98,60. A segunda maior desvalorização era do Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), fundo que investe em galpões logísticos e imóveis comerciais, recuando 2,18%, sendo cotado a R$ 142,94. Por fim, a terceira maior desvalorização era do REC Renda Imobiliária (RECT11), fundo de lajes comerciais, que caía 1,68%, a R$ 69,25.

Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,52%, aos 2.715 pontos.

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