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Taxas do Tesouro Direto rondam a estabilidade em dia de agenda mais fraca

As taxas do Tesouro Direto acompanhavam a tendência dos juros futuros (Foto: Shutterstock)

As taxas de retorno dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto rondavam a estabilidade nesta sexta-feira (17), com os títulos com vencimentos mais curtos exibindo viés de baixa enquanto os mais longos indicavam viés de alta.

Com uma agenda econômica mais vazia no cenário doméstico, destaca-se o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), confirmado na quinta-feira (16) pelo Ministério da Economia, que deve servir para custear parte dos custos da ampliação do Bolsa Família, agora sob o nome de Auxílio Brasil. Apesar da polêmica acerca de possíveis intenções eleitoreiras por trás da medida, ela não causou impacto negativo nos juros futuros, que rondavam a estabilidade.

Além disso, repercute a aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados da admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição que permite o parcelamento das dívidas da União com precatórios. O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL), já começou a coletar assinaturas para uma outra PEC, que removeria toda a despesa com precatórios do teto de gastos, o que agrava a preocupação com a situação fiscal do País. O dólar se valorizava frente ao real, diante do clima de cautela predominante no mercado brasileiro.

Cotações

A remuneração do título público Tesouro Prefixado 2024 recuava a 10,06%, de 10,07% na quinta-feira (16). O Tesouro Prefixado 2026 oferecia juros anuais de 10,37%, ante 10,41% no fechamento anterior.

Dentre os títulos indexados à inflação, o Tesouro IPCA+ 2026 oferecia taxa de retorno anual de IPCA mais 4,51%, em comparação com IPCA mais 4,53% na véspera. A rentabilidade do Tesouro IPCA+ 2045 subia a IPCA mais 4,73% ao ano, de IPCA mais 4,70% no último fechamento.

Títulos públicos

O Tesouro IPCA (antiga NTN-B) proporciona ao investidor uma rentabilidade em termos reais. É um título que paga uma taxa fixa acrescida da variação do IPCA (inflação).

O Tesouro Prefixado (antiga LTN) é um título prefixado, e por isso o investidor tem a exata noção de qual será o retorno obtido desde o dia que efetuar a compra até a data do vencimento do título.

Já o Tesouro Selic (antiga LFT) é um título que proporciona ao investidor uma rentabilidade pós-fixada atrelada à variação da taxa Selic.

Títulos públicos são ativos de renda fixa que possuem a finalidade de captar recursos para o financiamento da dívida pública e financiar atividades do Governo.

Vale destacar que a taxa de retorno e o preço dos títulos públicos têm comportamento inversamente proporcional, ou seja, quando um sobe o outro cai.

Veja as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra nesta sexta-feira:

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