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Com demanda forte, Taurus consegue repassar aumento de preços

A Taurus tem boas expectativas para o terceiro trimestre do ano (Foto: Divulgação/Taurus)

Com o mercado de armas mundialmente aquecido, a Taurus Armas (TASA4) tem conseguido realizar um repasse de aumento de preços de seus produtos ao lado da demanda forte. A partir disso, o CEO Salesio Nuhs disse, em entrevista ao Mercado News, que tem boas expectativas para o terceiro trimestre. “Esses reajustes não influenciaram na demanda dos nossos produtos.”

A Taurus aumentou seus preços nos Estados Unidos em julho, em 10%, e fez um repasse de custos do IGP-M de 17% no Brasil, em agosto. O CEO explicou que o aumento do preço nos EUA foi estratégico, após observar que o cliente norte-americano estava percebendo “mais valor agregado na marca Taurus”.

Para além dos EUA, neste ano, a Taurus fechou a venda de 4 mil pistolas para a Força de Segurança da República do Líbano, e recentemente, vendeu 7.500 fuzis e pistolas para um país da África Subsaariana, cujo nome não foi revelado. Esta é a segunda venda da empresa para o país, que em junho recebeu 2.400 unidades de fuzis e pistolas.

“Possivelmente, teremos demandas de outros países, haja vista que a Taurus é uma das principais empresas no cenário mundial de fabricantes de armas”, disse o CEO. De acordo com ele, os contratos são estratégicos porque visam a padronização do armamento dessas forças policiais e militares. Isso traz maior competitividade para a Taurus em novas negociações, tanto do mesmo país quanto para outros países da região que utilizam esses contratos como referência para suas compras futuras.

Ações

O CEO da empresa de armas e munições, que tinha no segundo trimestre um back order (encomendas) equivalente a quase um ano de produção, de 2,1 milhões de armas, diz que instabilidades na economia brasileira não chegam a afetar a Taurus, uma vez que a empresa exporta para mais de 100 países.

“O mercado de armas está mundialmente aquecido e, à medida que nossos resultados continuarem a demonstrar o fortalecimento da empresa, a ação deve se descolar do mercado e acompanhar a melhora significativa da empresa”, declarou Nuhs.

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