Fundos Imobiliários

IFIX sobe com perspectiva de alta da Selic em linha com as projeções

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta terça-feira (14), após a repercussão da fala do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que indicou que a elevação da taxa Selic deve seguir o ritmo das últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). O índice fechou em queda de 0,2% na segunda-feira (13), aos 2.728 pontos.

Felipe Solzki, sócio e gestor de FIIs da Galapagos Capital, destaca que o segmento de shopping centers vem apresentando bons números de vendas e fluxo de clientes nas últimas semanas, conforme a vacinação contra a Covid-19 avança no País, mas chama a atenção para o fato de que leva tempo para que esses bons números se convertam em aumento na distribuição de dividendos aos cotistas. Essa demora se deve ao aumento da taxa de vacância desses ativos, que leva os administradores dos imóveis a oferecerem descontos e períodos de carência para os lojistas.

Sobre o segmento de lajes corporativas, investidores continuam aguardando dados sobre a demanda por novos espaços corporativos, assunto que ainda não foi definido pela maioria das empresas, o que dificulta a recuperação de preço no mercado secundário dos fundos que investem em imóveis desse tipo.

Destaques

O Autonomy Edificios Corporativos (AIEC11), fundo que investe em imóveis empresariais, liderava as altas do IFIX, subindo 2,23%, aos R$ 79,20. O Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), que investe lajes corporativas e galpões logísticos, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,62%, sendo negociado a R$ 136,60. A terceira maior valorização era do BTG Pactual Agro Logistica (BTAL11), que investe em imóveis utilizados pelo agronegócio, que subia 1,41%, sendo cotado a R$ 95,44.

Na outra ponta, a maior queda era do BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11), fundo de papéis, que caía 1,33%, sendo negociado a R$ 91,07. A segunda maior desvalorização era do VBI Reits (RVBI11), fundo de fundos, que recuava 0,96%, sendo cotado a R$ 91,99. Por fim, a terceira maior desvalorização era do CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11), fundo de CRI, caindo 0,58%, a R$ 103,64.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,18%, aos 2.732 pontos.

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João Marinho

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