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IFIX opera em alta com clima político ameno e FIIs descontados

Apesar da alta do índice, o mercado de fundos imobiliários passa por um momento de incertezas no curto prazo (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta segunda-feira (13), acompanhando a melhora de humor nos mercados brasileiros após as tensões da semana anterior. O índice fechou em alta de 0,29% na sexta-feira (10), aos 2.728 pontos.

Mesmo com o bom desempenho do IFIX, os investidores seguem cautelosos, ainda de olho na alta da inflação e dos juros, após o Relatório de Mercado Focus do Banco Central (BC) ter elevado suas projeções para o IPCA em 2021, de 7,58% para 8,00%, e para a taxa Selic ao fim do ano, de 7,63% para 8,00%. Com a inflação cada vez mais distante da meta e a perspectiva de juros acima do patamar que era esperado na época do início do ciclo de alta, investidores se preocupam com a atratividade dos fundos imobiliários no curto prazo, especialmente se tratando dos fundos de tijolo.

Os fundos que sofreram forte desvalorização nas últimas semanas e vêm sendo negociados a preços muito inferiores ao seu valor patrimonial por cota se destacam nesta manhã, com investidores de olho em oportunidades de ganho de capital no médio ou no longo prazo, uma vez que o ciclo de alta dos juros deve ser temporário, e esses fundos podem voltar a se valorizar conforme a inflação seja controlada e a taxa básica de juros se estabilize.

Destaques

O Tellus Properties (TEPP11), fundo que investe em imóveis corporativos, liderava as altas do IFIX, subindo 1,79%, aos R$ 73,29. O Rio Bravo Fundo de Fundos (RBFF11), que investe em cotas de outros fundos, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,66%, sendo negociado a R$ 61,00. A terceira maior valorização era do XP Corporate Macaé (XPCM11), fundo proprietário de um imóvel comercial localizado na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, que subia 1,42%, sendo cotado a R$ 27,12.

Na outra ponta, a maior queda era do Brazil Realty (BZLI11), fundo híbrido, que caía 4,18%, sendo negociado a R$ 15,80. A segunda maior desvalorização era do Green Towers (GTWR11), do segmento de lajes corporativas, que recuava 1,82%, sendo cotado a R$ 91,43. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Brasil Plural Absoluto (BPFF11), fundo de fundos, caindo 1,54%, a R$ 70,68.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,15%, aos 2.732 pontos.

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