IFIX opera em alta após ter sido derrubado pelo mau humor da véspera

O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta quinta-feira (9) após a queda da véspera, se recuperando em meio ao clima de pessimismo que tomou conta dos mercados brasileiros. O índice fechou em queda de 0,65% na quarta-feira (8), aos 2.715 pontos.

Os investidores buscam oportunidades em fundos imobiliários que foram duramente penalizados nos últimos dias, mas o clima ainda não é de retomada do setor. Em meio à persistência da inflação no País, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrando sua maior alta para o mês de agosto desde o ano 2000 (0,87%), a remuneração oferecida pelos títulos públicos segue subindo, inspirando cautela nos investidores.

Além disso, com a deterioração das perspectivas para a economia brasileira em meio à reabertura econômica, o otimismo com a retomada dos segmentos de shopping centers e lajes corporativas diminui, e os investidores adotam uma postura mais cautelosa com relação a esses ativos.

Destaques

O Vinci Instrumentos Financeiros (VICI11), fundo que investe em títulos e valores mobiliários, liderava as altas do IFIX, subindo 3,33%, aos R$ 82,46. O Vinci Shopping Centers (VISC11), fundo de shoppings, exibia a segunda maior alta, com valorização de 2,38%, sendo negociado a R$ 100,93. A terceira maior valorização era do BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11), fundo de fundos, que subia 2,2%, sendo cotado a R$ 72,36.

Na outra ponta, a maior queda era do REC Renda Imobiliária (RECT11), fundo que investe em imóveis comerciais, que caía 2,95%, sendo negociado a R$ 73,50. A segunda maior desvalorização era do BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11), fundo de papéis, que recuava 2,63%, sendo cotado a R$ 90,70. Por fim, a terceira maior desvalorização era do BTG Pactual Fundo de CRI (FEXC11), que também investe em papéis, caindo 1,57%, a R$ 87,76.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,23%, aos 2.721 pontos.

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