IFIX opera em queda com cautela com alta da inflação e dos juros

O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em leve queda nesta sexta-feira (3), ainda contaminado pelo clima de incerteza com relação ao ciclo de alta dos juros no País. O índice fechou em queda de 0,19% na quinta-feira (2), aos 2.745 pontos, interrompendo uma sequência de 9 dias de resultados positivos.

Investidores monitoram agora as falas do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e do ministro da Economia, Paulo Guedes, buscando compreender qual será a postura da equipe econômica do governo federal diante da inflação persistente no Brasil. A declaração de Campos Neto dizendo que o BC fará o que for preciso para que a inflação atinja a meta sugere uma tom mais hawkish na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Em meio a esse cenário, as taxas de retorno oferecidas pelos títulos públicos seguem em alta, alimentando a perspectiva de migração de ativos da renda variável para a renda fixa no curto prazo.

Destaques

O Rio Bravo IFIX (RBFF11), fundo de fundos, liderava as altas do IFIX, subindo 1,72%, aos R$ 79,41. O BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11), fundo de papéis, tinha a segunda maior alta, com valorização de 1,28%, sendo negociado a R$ 93,18. A terceira maior valorização era do RB Capital I (RFOF11), fundo de fundos, exibindo alta de 0,98%, sendo cotado a R$ 80,23.

Na outra ponta, a maior queda era do Santander Renda de Aluguéis (SARE11), fundo do segmento de lajes corporativas, que caía 2,06%, sendo negociado a R$ 82,57. A segunda maior desvalorização era do BTG Pactual Logística (BTLG11), fundo de galpões logísticos, que recuava 1,3%, sendo cotado a R$ 106,18. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Bresco Logística (BRCO11), outro fundo do segmento logístico, que caía 1,22%, a R$ 100,54.

Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,04%, aos 2.744 pontos.

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