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IPC-S arrefece a 0,71% em agosto, após anotar 0,92% em julho, diz FGV

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,71% no fechamento de agosto, após variação de 0,92% em julho e de 0,75% na terceira quadrissemana do mês. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, dia 1º, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumulou inflação de 8,95% nos 12 meses até agosto, maior que o avanço de 8,76% ocorrido no período até julho. O resultado mensal veio levemente abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,72%. O intervalo das apostas ia de 0,62% a 0,77%.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, três tiveram alívio na variação da terceira quadrissemana de agosto para o fechamento do mês, com destaque para Habitação, que arrefeceu de 0,99% para 0,59%. Em julho, a taxa havia sido de 2,09%. A maior contribuição foi de tarifa de eletricidade residencial, cuja variação passou de 2,79% para 0,93% na comparação quadrissemanal.

Transportes (0,78% para 0,69%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,18%) também apresentaram desaceleração ante a terceira quadrissemana. Nesses conjuntos de preços, os itens mais influentes foram gasolina (1,58% para 1,14%) e serviços bancários (0,24% para 0,15%).

Na direção oposta, Alimentação registrou a maior taxa no fechamento do mês, a 1,25%, após 1,17% na terceira leitura e 0,78% em julho. No período da última quadrissemana de agosto, a FGV destaca o comportamento de óleos e gorduras (0,60% para 1,23%).

Os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,65% para 1,03%), Comunicação (-0,13% para 0,05%), Vestuário (0,20% para 0,38%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,49%) foram os outros a acelerar no encerramento de agosto. Pela ordem, nessas classes de despesa, houve participações importantes de passagem aérea (3,98% para 7,25%), tarifa de telefone móvel (0,08% para 0,34%), relógios e bijuterias (-0,03% para 0,32%) e medicamentos em geral (0,09% para 0,28%).

Influências individuais

Os itens que mais contribuíram para o alívio do IPC-S no fechamento de agosto foram cebola (-12,36% para -9,94%), arroz (-1,88% para -1,88%) e mamão papaya (-6,23% para -5,42%). Manga (-3,61% para -5,45%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,33% para -0,19%) completam a lista.

Já passagem aérea (3,98% para 7,25%), gasolina (1,58% para 1,14%) e tarifa de eletricidade residencial (2,79% para 0,93%) tiveram as maiores influências de alta no resultado quadrissemanal, seguidos por taxa de água e esgoto residencial (0,64% para 1,95%) e frango em pedaços (5,34% para 5,48%).

Por Guilherme Bianchini

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Estadão Conteúdo

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