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IFIX opera em baixa de olho na alta da inflação e no risco fiscal

O IFIX opera em queda após uma sequência de resultados positivos no final de agosto (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em queda nesta quarta-feira (1), perdendo o fôlego que sustentou durante a recuperação dos últimos dias, uma vez que as perspectivas para a situação fiscal brasileira e para a inflação seguem se deteriorando. O índice fechou em alta de 0,32% na terça-feira (31), aos 2.750 pontos.

A preocupação com a situação das contas públicas brasileiras é crescente, já que as questões do parcelamento dos precatórios e do aumento do valor e do número de beneficiários do Bolsa Família, que o governo planeja renomear como Auxílio Brasil, seguem indefinidas. A inflação persistente, que não dá sinais de que irá ceder tão cedo, também chama a atenção dos investidores, que aguardam a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de setembro, prevista para os dias 21 e 22 deste mês. Com a crise hídrica no radar, o Copom pode se ver obrigado a elevar a Selic mais rapidamente do que o previsto.

Além disso, alguns investidores que adquiriram fundos imobiliários na baixa podem estar aproveitando o momento atual para uma realização de lucros, antecipando as turbulências que o mês deve trazer.

Destaques

O Grand Plaza Shopping (ABCP11), fundo proprietário de dois shoppings e um imóvel comercial, liderava as altas do IFIX, subindo 2,61%, aos R$ 74,98. O Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), fundo de papéis, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,82%, sendo negociado a R$ 96,20. A terceira maior valorização era do Urca Prime Renda (URPR11), fundo de CRI, exibindo alta de 1,23%, sendo cotado a R$ 118,55.

Na outra ponta, a maior queda era do BB FI Progressivo (BBFI11B), fundo proprietário de dois imóveis locados para o Banco do Brasil, que caía 4,88%, sendo negociado a R$ 2.300,01. A segunda maior desvalorização era do BB Progressivo II (BBPO11), fundo que investe na aquisição de imóveis comerciais também locados para o Banco do Brasil, que recuava 3,2%, sendo cotado a R$ 110,76. Por fim, a terceira maior desvalorização era do SP Downtown (SPTW11), fundo proprietário de dois imóveis comerciais localizados na capital paulista, que caía 3,06%, a R$ 55,34.

Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,13%, aos 2.746 pontos.

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