Bolsas oscilam com sinais de desaceleração na China

Os principais mercados de ações internacionais operam sem rumo único nesta terça-feira (31), último pregão de agosto, sob expectativas quanto ao Relatório de Emprego dos Estados Unidos e diante de indicador abaixo das expectativas na China.

Para analistas, os números de geração de vagas de emprego nos EUA em agosto, que serão conhecidos na sexta-feira (3), ajudarão a calibrar as estimativas sobre quando e como o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) irá iniciar a redução dos estímulos na economia.

Já as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, após novos recordes em Wall Street e apesar de sinais de desaceleração da atividade manufatureira na China e de temores com o avanço da Covid-19 no Japão.

O índice dos gerentes de compras do setor industrial da China (PMI, na sigla em inglês) recuou de 50,4 em julho para 50,1 em agosto, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do país. O resultado veio abaixo do esperado por analistas.

O avanço da variante Delta também preocupa em solo norte-americano. O Conselho Europeu decidiu remover os EUA e mais 5 países da lista que inclui as regiões tidas como seguras para viagens não essenciais à União Europeia.

E também na agenda econômica do dia, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro saltou para 3% em agosto, acelerando fortemente em relação à alta de 2,2% observada em julho, segundo dados preliminares divulgados pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado de agosto superou a expectativa de analistas.

Por volta de 8h00 (horário de Brasília), os índices em Wall Street operavam praticamente estáveis, com os futuros do Dow Jones e do S&P 500 com viés de alta, e o futuro do Nasdaq, com viés de baixa. O índice europeu Euro Stoxx 600, por sua vez, caía 0,3%.

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