As taxas de juros negociadas no mercado futuro na manhã desta quinta-feira (26) oscilam próximas dos ajustes de ontem. O Tesouro Nacional confirmou a estratégia dos últimos dias e anunciou antecipadamente os volumes do leilão de LTN, NTN-F e LFT de hoje, novamente com quantidades reduzidas, o que diminui a pressão no mercado de renda fixa.
O cenário segue permeado por incertezas quanto ao quadro fiscal, embora os recentes acenos de compromisso com a responsabilidade nas contas públicas tenham amenizado a tensão. O agravante agora é a crise hídrica, que já vem se pronunciando há tempos, mas que já mostra seus efeitos mais fortemente na inflação, com risco de colocar um freio na retomada econômica. Com racionamento de energia tornando-se uma possibilidade cada vez mais concreta, o mercado fica na expectativa do reajuste da bandeira vermelha 2, que está sendo avaliado pela Aneel.
Às 9h36 desta quinta, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2022 tinha taxa de 6,745%, ante 6,743% do ajuste de quarta-feira. A taxa do DI para janeiro de 2023 era de 8,46%, a mesma taxa do ajuste anterior. Na ponta longa, o DI para janeiro de 2027 tinha taxa 9,78%, de 9,79%.
Por Paula Dias
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