O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,82% na segunda quadrissemana de agosto, após 0,97% na primeira quadrissemana. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, (16), pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 9,07% em 12 meses, menor que o avanço de 9,23% no período até a primeira quadrissemana.
Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco desaceleraram da primeira para a segunda leitura de agosto, com destaque para Habitação, que teve alívio de 1,84% para 1,35%. O item com maior influência no grupo foi tarifa de eletricidade residencial, a 4,52%, após 6,57% na primeira quadrissemana.
Educação, Leitura e Recreação (0,87% para 0,28%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,47%), Transportes (0,88% para 0,84%) e Vestuário (0,21% para 0,17%) também apresentaram decréscimo na taxa de variação. Nessas classes de despesa, os itens com maior peso foram passagem aérea (6,75% para 1,54%), médico, dentista e outros (0,59% para 0,43%), automóvel usado (1,17% para 0,93%) e calçados infantis (-0,23% para -0,94%).
Comunicação, por sua vez, repetiu a taxa de -0,15% da leitura anterior, com influências de serviços de streaming (1,83% para 2,10%) e de mensalidade para internet (-0,34% para -0,49%). Já Alimentação (1,10% para 1,23%) e Despesas Diversas (0,11% para 0,17%) aceleraram em relação à primeira quadrissemana. Os itens hortaliças e legumes (4,81% para 6,40%) e serviços bancários (0,12% para 0,21%) foram os destaques desses grupos.
Influências
Cebola (-14,91% para -14,98%), arroz (-2,00% para -1,99%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,30% para -0,32%) foram os itens que mais contribuíram para o arrefecimento no IPC-S da segunda quadrissemana de agosto. Taxa de água e esgoto residencial (-0,40% para -0,34%) e mamão papaya (-4,87% para -4,23%) completam a lista.
Na outra direção, tarifa de eletricidade residencial (6,57% para 4,52%), gasolina (1,89% para 1,84%) e tomate (20,14% para 18,97%) puxaram o indicador para cima, seguidos de gás de bujão (4,81% para 4,33%) e condomínio residencial (1,65% para 1,09%).
Por Guilherme Bianchini
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