Fundos Imobiliários

IFIX opera em leve queda com perspectiva pessimista para os juros no Brasil

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em leve queda nesta quarta-feira (11), próximo da estabilidade, sem forças para buscar a recuperação das perdas acumuladas nos últimos dias. O índice fechou em baixa na terça-feira (10), aos 2.755 pontos.

O mercado de fundos imobiliários passa por um momento de alta volatilidade. O temor pela alta da inflação e a consequente subida da Selic acima do patamar de juro neutro, que não estimula e nem reduz a inflação, supera o otimismo com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a possível reabertura total do comércio e dos serviços, e faz com que o IFIX acumule quedas.

Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o resultado do varejo brasileiro em junho veio abaixo do piso das projeções, e registrou queda de 1,7% nas vendas em comparação com o mês anterior, exibindo certa fragilidade da economia brasileira no início da retomada.

Apesar do tom pessimista do mercado, Giuliano Bandoni, gestor de fundos imobiliários da Rio Bravo, menciona que o momento atual pode trazer oportunidades para os investidores mais pacientes. “Como em qualquer momento de volatilidade, estamos vivendo um momento interessante para a alocação. Vale mencionar aqui que, tanto no segmento de tijolo quanto no de papéis, nós encontramos fundos sendo negociados abaixo do custo de reposição dos ativos que compõem suas carteiras”, complementa.

Destaques

O General Shopping Ativo e Renda (FIGS11), fundo que investe em imóveis desenvolvidos ou administrados pela General Shopping Brasil, liderava as altas do IFIX, subindo 1,64%, aos R$ 59,97. O CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11), fundo de papéis, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,34%, sendo negociado a R$ 103,81. A terceira maior valorização era do Santander Renda de Aluguéis (SARE11), que investe em imóveis comerciais, exibindo alta de 1,17%, sendo cotado a R$ 84,33.

Na outra ponta, a maior queda era do Mogno Fundo de Fundos (MGFF11), que caía 2,45%, sendo negociado a R$ 68,73. A segunda maior desvalorização era do CSHG Imobiliário FOF (HGFF11), outro fundo de fundos, que caía 1,83%, a R$ 78,63. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11), fundo de papéis, que recuava 1,54%, sendo cotado a R$ 113,22.

Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,07%, aos 2.753 pontos.

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João Marinho

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