Equatorial registra lucro líquido ajustado de R$ 447 mi no 2º trimestre

A Equatorial Energia registrou lucro líquido ajustado de R$ 447 milhões no segundo trimestre do ano, uma alta de 15,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, impactado por efeitos não recorrentes no trimestre.

No período, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) trimestral subiu 42,7% base anual, para R$ 1,223 bilhão. O Ebtida ajustado dos últimos 12 meses atingiu R$ 5,155 bilhões, valor 9,0% maior do que o observado um ano antes. A margem Ebitda aumentou 4,0 pontos porcentuais (p.p) no trimestre, para 28,6% ante o mesmo intervalo de 2020.

A receita líquida da Equatorial Energia totalizou R$ 4,272 bilhões no segundo trimestre do ano, alta de 22,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No trimestre, os investimentos da companhia caíram 21,3% ante o mesmo intervalo de 2020, para R$ 473 milhões.

Entre abril e junho, a dívida líquida da companhia era de R$ 10,298 bilhões, queda de 5,8% na base anual. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda ajustado de 12 meses, encerrou o período em 2,0 vezes, uma queda de 0,3% na comparação anual.

Operacional

O volume total de energia distribuída da Equatorial aumentou 10,7% no segundo trimestre do ano, totalizando 5.921 gigawatts-hora (GWh) na base anual. Do total, 5.026 GWh foi para o mercado cativo, uma elevação de 7,4% na base anual de comparação, enquanto 851,6 megawatts-hora(MWh) foi para o mercado livre, volume 35,1% maior que a mesma base de comparação.

A Celpa, que atende o Pará, teve 2.305.201 megawatts-hora (MWh) de energia fornecida no trimestre, uma alta de 13,2% na base de comparação anual. A Cemar, no Maranhão, distribuiu 1.674.008 MWh no período, volume 7,2% maior que o mesmo intervalo do ano anterior, enquanto a distribuidora de Alagoas forneceu 945.641 MWh de energia, alta de 7,2% na mesma base de comparação. No Piauí, a energia distribuída subiu 14,7% no trimestre, para 996.648 MWh ante o mesmo intervalo de 2020.

Por Wilian Miron e Leandro Tavares

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