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BR Distribuidora soma lucro líquido de R$ 382 mi no 2º trimestre

O lucro da companhia recuou em comparação com o trimestre anterior (Foto: Divulgação)

A BR Distribuidora registrou no segundo trimestre de 2021 lucro líquido de R$ 382 milhões, alta de 103,2% ante o mesmo período de 2020. Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, quando o lucro líquido chegou a R$ 492 milhões, há, no entanto uma queda de 22,4%.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do segundo trimestre atingiu R$ 1,018 bilhão, avanço de 24,8% na comparação com o mesmo período do ano passado e queda de 13,9% em relação ao primeiro trimestre.

A receita líquida atingiu R$ 29,023 bilhões entre abril e junho deste ano, alta de 95% em relação ao mesmo período de 2020 e avanço de 11,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2021.

No relatório de resultados, a companhia diz que a operação de follow-on para a venda das ações da BR detidas pela Petrobras foi a maior realizada em 2021 e uma das maiores da história da B3. Com a conclusão da transação, a Petrobras alienou integralmente sua participação de 37,5% no capital da BR, que agora se configura como uma “True Corporation”.

“Acreditamos que este marco inaugura uma nova fase na trajetória da companhia”, diz.

De acordo com a BR, de um lado o sucesso da oferta eliminou os riscos até então percebidos por parte do mercado com relação aos impactos que uma oferta de parcela significativa do capital poderia trazer aos preços das ações. Com a remoção desta componente, a companhia diz que ações da poderão refletir de forma mais direta a criação de valor decorrente das medidas que segue implantando.

“De outro lado, a base de acionistas a partir deste marco tornou-se pulverizada, diversificada e ampliada, com cerca de 43% de acionistas estrangeiros, cerca de 68 mil pessoas físicas, além de mais de 2.600 investidores institucionais, gerando um volume médio de negociações diárias de cerca de R$ 400 milhões.”

Com isto, além de uma “Corporation”, a BR se tornou uma das empresas mais líquidas da bolsa brasileira, em um caso de privatização inteiramente realizada através do mercado de capitais, segundo a empresa.

Por Wagner Gomes

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