Mercados

Bolsas da Ásia fecham sem sinal único, com queda em Xangai e Tóquio em alta

Os mercados acionários da Ásia fecharam sem sinal único nesta quinta-feira, (5). Na Bolsa de Tóquio, houve alta em meio à temporada de balanços, mas Xangai recuou, em dia de fraqueza para petroquímicas e mineradoras e com os riscos da covid-19 novamente no radar.

No Japão, o índice Nikkei subiu 0,52%, a 27.728,12 pontos em Tóquio. Papéis de empresas de transporte marítimo e de seguradoras estiveram entre os destaques, com Nippon Yusen em alta de quase 13% e Mitsui O.S.K. Lines, de 6,7%, enquanto Kawasaki Kisen Kaisha ganhou 6,6%. Nintendo subiu 1,75% e Shiseido, 0,06%, após balanços.

Por outro lado, a Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,31%, em 3.466,55 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, recuou 0,75%, a 2.560,47 pontos. Em Xangai, Hengli Petrochemical caiu 6,5% e Rongsheng Petro Chemical, 2,9%. Já Ganfeng Lithium e Zijin Mining cederam 2,9% e 2,4%, respectivamente, após ganhos na quarta-feira. Entre os destaques, Shenzhen Kangtai Biological Products disparou 14%, após a notícia de que teria feito progressos no desenvolvimento de uma vacina contra a variante delta da covid-19.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve queda de 0,84%, a 26.204,69 pontos. O índice tem oscilado dentro de uma faixa, nas últimas semanas, com investidores atentos a possíveis novas investidas regulatórias da China sobre o setor de tecnologia e games, bem como à pandemia e seus efeitos. Alibaba Health caiu 6,2% e Tencent, 3,9%.

Na Bolsa de Seul, o índice Kospi registrou baixa de 0,13%, em 3.276,13 pontos, após três pregões seguidos de ganhos. Houve quedas em ações ligadas ao varejo e a viagens, diante de temores com a covid-19, após a Coreia do Sul se aproximar novamente de seu recorde de casos diários registrados do vírus. Em Taiwan, o índice Taiex perdeu 0,12%, a 17.603,12 pontos.

Na Oceania, em Sydney o índice S&P/ASX 200 terminou em alta de 0,11%, em 7.779,60 pontos, o suficiente para renovar recorde histórico de fechamento. Ações dos setores financeiro, de saúde e de consumo puxaram o movimento positivo. (Com informações da Dow Jones Newswires).

Por Gabriel Bueno da Costa

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Estadão Conteúdo

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