Fundos Imobiliários

IFIX busca recuperação apesar de indicadores de inflação mais altos

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta quarta-feira (28), tentando se recuperar das perdas acumuladas no início da semana. O índice fechou em queda de 0,28% na terça-feira (27), aos 2.818 pontos.

Os investidores seguem cautelosos, ainda de olho nos indicadores de inflação, como o  Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a inflação para as indústrias extrativa e de transformação, que registrou alta de 1,31% em junho ante 0,99% no mês anterior. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que deve ser divulgado na quinta-feira (29), também deve exercer influência sobre o mercado de fundos imobiliários, especialmente sobre os fundos de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários).

Com os indicadores apontando para uma inflação mais alta, analistas e investidores reforçam a aposta em elevação de 1 ponto percentual da taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), com alguns já cogitando a possibilidade de uma alta de 1,25 ponto percentual. Felipe Solzki, sócio e gestor de fundos imobiliários da Galapagos Capital, acredita que a ata da próxima reunião deve trazer mais informações sobre até onde pode chegar esse ciclo de alta dos juros, para que então o mercado avalie se a Selic pode atingir um patamar que torne a renda fixa mais atraente em comparação com os fundos imobiliários.

Destaques

O Tellus Properties (TEPP11), fundo do segmento de lajes comerciais, liderava as altas do IFIX, subindo 1,38%, aos R$ 82,14. O VBI Logístico (LVBI11), fundo de galpões logísticos, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,21%, sendo negociado a R$ 105,52. Em terceiro lugar vinha o Vinci Offices (VINO11), fundo de escritórios, com alta de 1,11%, sendo cotado a R$ 60,11.

Na outra ponta, a maior queda era do Santander Renda de Alugueis (SARE11), fundo que aloca seu patrimônio em imóveis comerciais, caindo 0,95% e sendo negociado a R$ 93,09. A segunda maior desvalorização era do GGR Covepi Renda (GGRC11), fundo de galpões, que caía 0,88%, a R$ 123,39. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Brazil Realty (BZLI11), fundo de papéis, que recuava 0,77%, sendo cotado a R$ 14,04.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,13%, aos 2.821 pontos.

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João Marinho

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