(Foto: Shutterstock)
A Seara, marca da JBS, vai lançar neste mês uma plataforma digital voltada para a gestão de negócios nas granjas de produtores integrados, informou a empresa. A tecnologia, chamada de SuperAgroTech, se propõe a reunir em um único sistema, atrelado à nuvem, relatórios, documentos, canal de comunicação, monitoramento em tempo real, condições diferenciadas de crédito e um e-commerce exclusivo de insumos e equipamentos. O projeto é fruto de uma parceria da JBS com o Google Cloud, além de outras startups de tecnologia e instituições financeiras.
Dentro da plataforma, poderão ser analisados dados referentes à eficiência da produção e também indicadores socioambientais, como o consumo de água, direcionamento de resíduos e aspectos energéticos. A ideia é que, a partir dessas informações, seja gerada uma pontuação para cada integrado, o Score Seara, no qual se baseará a disponibilidade de crédito e possíveis descontos no e-commerce que consta no aplicativo, afirma a empresa.
“Queremos apoiar o nosso integrado com recursos para que ele tome as melhores decisões, por consequência tenha mais rentabilidade”, disse, em nota, o diretor executivo de Inovação Tecnológica da Seara, Rafael Sousa. “Essa pontuação poderá aumentar o acesso dos integrados a crédito porque usa uma metodologia já validada por instituições financeiras e ainda oferece uma análise de indicadores socioambientais, cada vez mais valorizados pelo mercado”.
Em relação ao monitoramento em tempo real e 100% digital das granjas, a JBS está realizando testes com um projeto piloto nas granjas que atendem as plantas de Forquilhinha (SC) e Montenegro (RS). A iniciativa utiliza sensores IoT, com base na tecnologia de “internet das coisas”, para monitorar e coletar informações de bem-estar animal, como a temperatura do ambiente, qualidade do ar, peso e comportamento. De acordo com a companhia, os dados coletados farão parte de uma base de dados para a gestão de toda a rede de integrados. A expectativa é de que a tecnologia seja instalada em todas as granjas até o ano que vem.
Por Julliana Martins
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