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IBGE: três das cinco atividades de serviços registraram alta em maio ante abril

Os destaques são transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, além de serviços prestados às famílias (Foto: Gerd Altmann/Pixabay)

Três das cinco atividades de serviços registraram avanços na passagem de abril para maio, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os destaques foram transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios (3,7%) e serviços prestados às famílias (17,9%). Os serviços profissionais, administrativos e complementares avançaram 1,0%. Na direção oposta, houve perdas em informação e comunicação (-1,0%) e no segmento de outros serviços (-0,2%).

O avanço de 1,2% no volume global de serviços prestados na passagem de abril para maio foi o mais intenso para essa época do ano dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2011 pelo IBGE. O resultado fez o setor de serviços acumular um ganho de 2,5% nos últimos dois meses seguidos de crescimento, recuperando parte do recuo de 3,4% registrado em março.

“Março cria uma base de comparação mais baixa”, disse Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE. “Depois da flexibilização, a partir de abril, a gente teve duas taxas positivas no setor de serviços, mas esse crescimento ainda não recupera aquela queda mais brusca no mês de março”, ponderou.

O setor de serviços voltou a ultrapassar em maio o nível pré-pandemia, operando 0,2% acima do patamar de fevereiro de 2020. Em fevereiro de 2021 o setor de serviços já tinha ultrapassado o patamar pré-covid em 1,2%.

“Nesse mês de maio, o setor de serviços ultrapassa pela segunda vez o patamar pré-pandemia”, frisou Lobo.

Atividades turísticas

O agregado especial de Atividades turísticas cresceu 18,2% em maio ante abril. O resultado representa a segunda taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 23,3%, após uma queda de 26,5% em março, “mês em que houve mais limitações ao funcionamento de estabelecimentos considerados não essenciais”, justificou o IBGE. O segmento ainda precisa crescer 53,1% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia.

Na passagem de março para abril, todas as 12 unidades da federação pesquisadas tiveram expansão, com destaque para São Paulo (30,3%), Rio de Janeiro (18,5%), Bahia (52,6%), Minas Gerais (34,3%), Rio Grande do Sul (46,9%) e Distrito Federal (49,3%).

Na comparação com maio de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil teve alta de 102,2% em maio de 2021, impulsionado pelo setor de transporte aéreo; restaurantes; hotéis; transporte rodoviário coletivo de passageiros; locação de automóveis; e serviços de bufê.

Todas as 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanços nos serviços de turismo nesse tipo de comparação, sendo os mais relevantes os desempenhos de São Paulo (84,8%), Rio de Janeiro (90,7%), Minas Gerais (80,5%), Bahia (200,3%), Pernambuco (158,8%) e Rio Grande do Sul (143,5%).

Por Daniela Amorim

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