IFIX mantém tendência da véspera e sobe apesar da tensão política

O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta moderada nesta quarta-feira (7),  buscando dar continuidade ao movimento de recuperação da véspera, apesar do cenário político conturbado no País. Na terça-feira (6), o índice fechou em alta de 0,21%, aos 2.761 pontos.

Investidores agora aguardam a divulgação do resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o mês de junho, temendo que os dados venham acima das projeções, podendo indicar uma postura mais agressiva do Comitê de Política Monetária (Copom) na reunião de agosto, elevando a taxa Selic em 1,00 ponto percentual.

Enquanto o debate em torno da proposta de reforma tributária encaminhada pelo governo ao Congresso não dá sinais claros de qual será seu desfecho, o mercado de fundos imobiliários segue apresentando oportunidades de ativos negociados a preços inferiores ao seu valor patrimonial, despertando o interesse de investidores.

Destaques

O Brazil Realty (BZLI11), fundo híbrido, liderava as altas do IFIX, subindo 2,85%, aos R$ 14,40. O XP LOG (XPLG11), fundo híbrido que aloca ao menos 2/3 de seu patrimônio líquido em empreendimentos dos segmentos logístico e industrial, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,85%, sendo negociado a R$ 109,39. Em terceiro lugar vinha o Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), fundo híbrido focado no setor de lajes corporativas, com alta de 1,71%, sendo cotado a R$ 145,69.

Na outra ponta, a maior queda era do HSI Malls (HSML11), fundo que investe no segmento de shopping centers, caindo 2,56% e sendo negociado a R$ 86,33. A segunda maior desvalorização era Pátria Logística (PATL11), outro fundo que aloca ao menos 2/3 de seu capital em ativos logísticos, que caía 1,43%, a R$ 81,81. Por fim, a terceira maior desvalorização era do RBR Rendimento High Grade (RBRR11), fundo de papéis, que recuava 1,18%, sendo cotado a R$ 99,57.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,19%, aos 2.766 pontos.

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