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FIIs de papéis e de shoppings devem se destacar no 2° semestre, diz gestor

O segundo semestre deve trazer um cenário favorável aos fundos de papéis e shopping centers (Foto: Freepik)

Os fundos imobiliários de papéis devem se beneficiar da inflação elevada no segundo semestre, enquanto o segmento de shopping centers deve ganhar força com o avanço da vacinação contra Covid-19, conforme análise de Ricardo Mateoli, gestor da Plural Gestão, que faz parte do grupo Genial Investimentos.

Mateoli destaca que os fundos que investem recebíveis imobiliários (CRI) tendem a seguir surfando na alta da inflação, e chama a atenção para os fundos indexados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que também devem apresentar bom desempenho. Os fundos imobiliários que alocam seus recursos em shopping centers, o segmento mais penalizado pela pandemia da Covid-19, também se deparam com um cenário otimista, de olho no relaxamento das medidas de isolamento social e na reabertura da economia conforme a vacinação avança no País.

Por outro lado, o gestor tem uma visão mais neutra para os segmentos de galpões logísticos, que se destacaram como os mais resilientes durante a pandemia, mas que perderam atratividade nos últimos meses, e lajes corporativas, que ainda enfrentam incertezas em torno da volta dos profissionais aos escritórios.

Inflação

Questionado sobre a alta da inflação ao consumidor, Mateoli diz que os fundos imobiliários tendem a se beneficiar do movimento, já que grande parte dos contratos de aluguel são indexados a índices de preços, em especial o IPCA. “Entretanto, é necessário cautela dado que em um cenário de pandemia e estresse, muitos devedores não tem capacidade de arcar integralmente com esse repasse, abrindo espaço para negociação”, complementa.

Sobre a alta da inflação de preços da construção civil, que vem preocupando profissionais da área nos últimos meses, o gestor não se mostra tão preocupado: “Pressão sobre os custos dos materiais é um ponto de atenção importante, entretanto, em sua grande maioria, a estrutura dos CRIs possui mitigantes para esse tipo de risco, como gordura no fundo de obra, fundos de despesas e seguros”.

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