O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,64% no fechamento de junho, após variação de 0,81% em maio e de 0,57% na terceira quadrissemana do mês. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumulou alta de 8,29% nos 12 meses até junho, maior que o avanço de 7,98% ocorrido nos 12 meses até maio.
Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro registraram acréscimo na variação da terceira quadrissemana de junho para o fechamento do mês, sendo a maior contribuição do grupo Educação, Leitura e Recreação, que saltou de -0,65% para 1,15%. Em maio, a taxa havia sido de -0,70%. Nesta classe de despesa, a FGV destaca o comportamento de passagem aérea, cuja variação passou de -6,72% para 12,47% na comparação quadrissemanal.
Saúde e Cuidados Pessoais (0,11% para 0,20%), Alimentação (0,31% para 0,34%) e Comunicação (-0,04% para 0,02%) também apresentaram aceleração ante a terceira quadrissemana de junho. Nesses conjuntos de preços, os itens mais influentes foram artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,21% para -0,71%), frutas (-4,85% para -3,29%) e mensalidade para internet (-0,56% para -0,32%).
Já os grupos Transportes (1,44% para 1,04%), Habitação (1,04% para 0,89%), Vestuário (0,48% para 0,41%) e Despesas Diversas (0,29% para 0,24%) caminharam em sentido oposto. Pela ordem, nessas classes de despesa, houve maior contribuição dos preços de gasolina (2,73% para 1,89%), tarifa de eletricidade residencial (3,03% para 2,09%), calçados infantis (0,85% para 0,01%) e alimentos para animais domésticos (2,75% para 2,03%).
Influências individuais
Os itens que mais pressionaram para cima a variação do IPC-S do fechamento de junho foram gasolina (2,73% para 1,89%), passagem aérea (-6,72% para 12,47%) e tarifa de eletricidade residencial (3,03% para 2,09%). Etanol (9,33% para 5,89%) e plano e seguro de saúde (0,87% para 0,87%) completam a lista.
Já os maiores alívios vieram dos itens cebola (-11,70% para -15,03%), batata-inglesa (-4,54% para -9,81%) e xampu, condicionador e creme (-3,32% para -3,19%), seguidos por banana-prata (-9,29% para -8,82%) e tomate (-4,25% para -6,26%).
Por Guilherme Bianchini
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