O dólar opera em queda no mercado doméstico na manhã desta quinta-feira (1), guiado pelo enfraquecimento da moeda americana ante divisas emergentes, como peso mexicano, e ainda ampliação de perdas ante pares principais em meio à alta de juros dos Treasuries.
As moedas de países emergentes e exportadores de commodities, como real e peso mexicano, se beneficiam da valorização do petróleo e metais básicos. O preço do minério de ferro negociado em Qingdao, na China, fechou em alta de 2,45% nesta quinta-feira, a US$ 219,32 a tonelada, em meio à previsão de que as importações de minério de ferro da China devem bater um recorde de 1,28 bilhão de toneladas este ano, de acordo com relatório do Commerzbank.
Na Nymex, o barril de petróleo WTI sobe mais de 3%, e supera US$ 75 pela primeira vez, cotado a US$ 75,73 o barril, à espera do desfecho de reunião da opep+ hoje.
Operadores afirmam que a questão política está no radar e o mercado ficará atento aos desdobramentos da CPI da Covid nesta quinta-feira, além dos indicadores locais, como os dados do Caged de maio e da balança comercial de junho.
Às 9h30 desta quinta, o dólar á vista caía 0,11%, a R$ 4,9677 e o dólar futuro para agosto recuava 0,07%, a R$ 4,9825.
Por Silvana Rocha
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