Bolsas globais iniciam julho sem tendência antes de dado de emprego nos EUA

Os principais mercados de ações internacionais registravam fracas variações nesta quinta-feira (1), início do segundo semestre de um 2021 de perspectiva de recuperação mundial da crise da pandemia de Covid-19, mas sob temores renovados em torno de infecções pela variante delta.

Neste sentido, a agenda de indicadores é monitorada com atenção pelos investidores, que buscam sinais de confirmação da retomada em meio à gradativa reabertura da economia, embora receosos com eventuais pressões inflacionárias.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona do euro subiu de 63,1 em maio para 63,4 em junho, atingindo recorde pelo quarto mês consecutivo, de acordo com pesquisa final divulgada pela IHS Markit. A leitura definitiva ficou acima da estimativa preliminar de junho e da previsão de analistas.

Ainda nesta quinta-feira serão conhecidos dados atualizados de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos, um dia antes da divulgação do aguardado Relatório de Emprego dos EUA.

Há dúvidas sobre quando o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deverá iniciar a retirada de estímulos monetários que vêm sendo injetados na economia mensalmente.

Por volta de 8h00 (horário de Brasília), o índice europeu Euro Stoxx 600 subia 0,1%, perto da estabilidade. Na Bolsa de Nova York, os futuros dos índices Dow Jones e S&P 500 também subiam quase estáveis, enquanto o futuro do Nasdaq recuava 0,3%.

Na Ásia, as bolsas fecharam em baixa generalizada, na esteira de dados fracos da atividade manufatureira chinesa e em meio aos temores com a disseminação da variante delta do coronavírus pelo mundo.

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