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Bolsas de NY fecham em alta, à espera de dado de emprego dos EUA

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, em sessão na qual indicadores continuaram a demonstrar a retomada na economia dos Estados Unidos e com expectativa pela publicação do payroll (relatório de emprego) de junho no país, marcado para a sexta-feira. Com uma forte alta no petróleo, impulsionada por movimentos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), as ações do setor tiveram alguns dos maiores avanços do dia. O cenário levou o S&P 500 a renovar sua máxima histórica pelo sexto dia consecutivo.

O índice Dow Jones avançou 0,38%, em 34.633,53 pontos, o S&P 500 subiu 0,52%, a 4.319,94 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,13%, a 14.522,38 pontos.

Nesta quinta, o Instituto para Gestão da Oferta (ISM) revelou que o PMI industrial americano cedeu de 61,2 em maio para 60,6 em junho, enquanto a leitura da IHS Markit ficou estável em 62,1 – em ambos os casos, bem acima do limiar de 50, que separa expansão da contração. Seguindo a publicação, a Capital Economics avaliou que os problemas na cadeia de fornecimento devem seguir por algum tempo no país, o que vem afetando o setor.

A consultoria observa sinais de que o aumento supostamente “transitório” da inflação, o que é defendido por parte dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), ainda tem um pouco de tempo pela frente. O elemento deve tornar mais “desconfortável” a postura dos dirigentes, mas, com a escassez de mão de obra provavelmente travando o crescimento do emprego, “suspeitamos que eles continuarão focados na redução do desemprego”, avalia a Capital Economics.

Em meio à reunião ministerial da Opep+, o petróleo chegou a subir mais de 3% durante a sessão, impulsionando as empresas do setor. Ao final do dia, o avanço foi menor, mas suficiente para Chevron (+1,40%), ExxonMobil (+0,29%), Occidental Petroleum (+5,08%), Conoco Philips (+3,25%) e Baker Hughes (+2,93%) terem ganhos relevantes.

Na quarta, um juiz federal da Flórida impediu o Estado de aplicar partes de uma nova lei que torna empresas como Twitter e Facebook potencialmente responsáveis por censurar candidatos políticos. O magistrado citou conflitos com a primeira emenda do país, relativa à liberdade de expressão. Nesta quinta, Facebook teve alta de 1,92% e Twitter recuou 1,02%. Já as ações da alemã Curevac tiveram baixa de 7,66%, em sessão marcada pela publicação de dados vistos como insuficientes para a eficácia de sua vacinas contra a covid-19.

Por Matheus Andrade

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Estadão Conteúdo

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