IFIX ronda a estabilidade na véspera de ata do Copom

O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 oscilava próximo à estabilidade nesta segunda-feira (21), após fechar a última semana aos 2.813 pontos, acumulando uma queda de 16 pontos no período.

Seguindo o tom da última semana, investidores seguem priorizando fundos que detêm ativos de qualidade e que podem se beneficiar da reabertura econômica decorrente do avanço da vacinação, penalizando os fundos que vêm sendo negociados a preços substancialmente superiores ao seu valor patrimonial.

Na análise de Felipe Solzki, sócio e gestor de fundos imobiliários da Galápagos Capital, o mercado aguarda a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve ser divulgada na terça-feira (22), para compreender até onde pode ir o ciclo de alta da taxa Selic.

Historicamente, uma taxa de juros mais elevada tem um impacto negativo sobre a maioria dos segmentos de fundos imobiliários, porém beneficia os fundos de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que possuem uma parcela maior de contratos indexados à taxa de Depósito Interfinanceiro (DI).

Destaques

O CSHG Imobiliário FOF (HGFF11), fundo de fundos, liderava as altas no IFIX, com valorização de 2,13%, sendo negociado a R$ 83,87. O Grand Plaza Shopping (ABCP11), fundo do segmento de shopping centers, vinha em segundo lugar, subindo 1,12%, aos R$ 72,97. Em terceiro lugar vinha o Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), que aloca seus recursos em imóveis corporativos, com alta de 1,07%, sendo cotado a R$ 145,02.

Na outra ponta, a maior desvalorização era do XP Industrial (XPIN11), fundo híbrido que caía 2,65%, a R$ 102,54. A segunda maior queda era do Brazil Realty (BZLI11), outro fundo híbrido, caindo 1,66% e sendo negociado a R$ 14,16. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Capitânia Reit FOF (CPFF11), fundo de fundos, que recuava 0,60%, sendo cotado a R$ 83,39.

Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,02%, aos 2.812 pontos.

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