As taxas de juros dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) confirmam as previsões dos analistas e operam com alta nos vencimentos curtos e intermediários nesta quinta-feira (17), num ajuste ao tom mais “hawkish” (mais duro) que o esperado do Comitê de Política Monetária (Copom), na decisão da quarta-feira (16), quando a taxa Selic foi elevada em 0,75 ponto porcentual, de 3,50% para 4,25% ao ano. A instabilidade do dólar e a proximidade do leilão de títulos do Tesouro Nacional também contribuem para a maior pressão, segundo operadores.
Além de retirar a palavra “parcial” quando menciona o processo de ajuste da taxa Selic, o Comitê de Política Monetária do BC acenou com a possibilidade de um ajuste mais forte já nas próximas reuniões, se as circunstâncias se deteriorarem.
Analistas, agora, calibram suas apostas para as próximas reuniões do comitê.
Às 10h23, o DI para janeiro de 2022 tinha taxa de 5,520%, contra 5,445% do ajuste de ontem. O vencimento para janeiro de 2023, o mais líquido, projetava 7,11%, ante 7,01% do ajuste anterior.
Na ponta longa, o DI para janeiro de 2027 tinha taxa de 8,46%, ante 8,43%.
Por Paula Dias
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