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Índia ultrapassa marca dos 300 mil mortos por covid-19

O número de mortes pela Covid-19 disparou na Índia, em meio ao momento mais crítico da pandemia no país (Foto: Reprodução)

A Índia superou, nesta segunda-feira (24), a marca de 300 mil mortes por Covid-19, tornando-se o terceiro país a atingir este número, depois dos Estados Unidos e do Brasil. A Índia enfrenta uma grave crise provocada por uma nova onda da doença, que, além de milhares de mortos, deixa o sistema de saúde em colapso.

De acordo com os dados oficiais apresentados pelo Ministério da Saúde nesta segunda, já são 303.720 mortos no país. Apenas nas duas últimas semanas, 50 mil pessoas perderam a vida com a doença, enquanto o número de contágios chegou a 26,7 milhões desde o início da pandemia.

Só nesta segunda-feira foram registradas 4.454 mortes, o segundo maior balanço diário, após o recorde de 4.529 óbitos na quarta-feira da semana passada, dia 19. O relatório também registra cerca de 220 mil novos casos – uma grande queda em relação ao pico de mais de 414 mil no início de maio.

O contágio pelo vírus diminuiu em grandes cidades como Mumbai e Nova Délhi, à medida que leitos hospitalares foram sendo liberados e a escassez de oxigênio diminuiu. Mas sua disseminação para as áreas rurais, onde vive a maior parte da população de 1,3 bilhão de pessoas e onde há menos serviços de saúde, continua sendo uma preocupação. Pessoas no campo estão relatando mortes após sintomas semelhantes aos da covid-19, sem nunca terem feito testes ou tratamento para o vírus.

Há duas semanas, corpos de possíveis vítimas de Covid-19 foram encontrados flutuando no rio Ganges e enterrados na areia da beira do rio. Desde então, centenas de corpos foram localizados, mas o mistério ainda não foi resolvido – nem se sabe quantos foram infectados com o coronavírus.

Muitos acreditam que as famílias recorreram a medidas extremas porque não podiam ter seus parentes cremados – o rito que custava cerca de US$ 70 no país disparou para US$ 400 desde o fim do mês passado, dizem os moradores, quando uma segunda onda do vírus atingiu a Índia como um raio. (Com agências internacionais).

Por Redação

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