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Entrevista: IRB investe em parcerias para oferecer novos produtos, diz CFO

Resultados trimestrais da empresa endossam perspectivas de recuperação (Foto: IRB Brasil/Divulgação)

Robusto, sólido e líquido, o grupo ressegurador IRB Brasil RE (IRBR3) se prepara para a retomada da economia investindo em parcerias para oferecer novos produtos e serviços, afirma Werner Suffert, CFO da companhia, em entrevista ao Mercado News.

Neste sentido, o executivo cita um trabalho junto à B3 (B3SA3) para desenvolvimento de uma plataforma, baseada na tecnologia blockchain, para integrar a cadeia de corretoras, seguradoras e resseguradoras. “Outros exemplos são o IRB+Inteligência, que oferece dados do mercado de forma estruturada e dinâmica, e o seguro paramétrico para a pecuária, inédito no País”, diz Suffert.

Após a divulgação do balanço do primeiro trimestre, analistas apresentaram uma visão positiva para a nova dinâmica de resultados do IRB, em um momento de “virada de página” para uma recuperação ao longo de 2021.

Segundo o CFO do IRB, os números trimestrais “indicam que as ações implementadas pela direção da companhia começam a ter efeito”. “Desde o ano passado, o IRB vem trabalhando, por meio da atual direção, para a retomada”, diz.

Suffert destaca o fim da fiscalização especial da Susep (Superintendência de Seguros Privados) e o cumprimento do plano de liquidez regulatória. Cita o aumento do índice de solvência da empresa, os R$ 23,4 bilhões em ativos, R$ 4,4 bilhões em patrimônio e R$ 9,1 bilhões de caixa.

Resultados

O IRB Brasil encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 50,8 milhões, com alta de 44,9% ante o lucro de R$ 35,1 milhões visto um ano antes.

Segundo a companhia, a performance foi negativamente impactada pelo resultado dos negócios descontinuados (run-off), que somaram R$ 11,5 milhões; e pelos efeitos não recorrentes (one-offs) nas despesas administrativas (R$ 18,2 milhões). Excluindo tais efeitos, o grupo ressegurador teria apresentado um lucro líquido recorrente de R$ 80,5 milhões.

“A melhora do resultado de underwriting também teve relevância. A companhia registrou, no primeiro trimestre de 2021, resultado de subscrição positivo em R$ 74,2 milhões, 57% maior que o verificado no mesmo período de 2020. Houve performance positiva no exterior e no Brasil”, ressalta o CFO da companhia.

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